Maria, também conhecida como Maria de Nazaré, chamada pelos católicos e ortodoxos de Virgem Maria, de Maria Santíssima, de Santíssima Virgem, de Nossa Senhora e Mãe de Deus foi a primeira adepta ao cristianismo. Nasceu em Nazaré há pouco mais de 2 mil anos, quando essas terras ao sul de Israel eram parte do Império Romano, e viveu na Galileia no final do século I a.C. e início do século I d.C. Desde o princípio do cristianismo a devoção a Maria já era bastante expressiva, por se entender que Maria era um canal direto ao próprio Cristo o seu filho, e o pedido de uma mãe nenhum filho nega.A narrativa do milagre que ocorreu nas bodas de Caná, que conhecemos através do Evangelista João, com a transformação da água em vinho, durante uma festa de casamento, ocorreu por solicitação de Maria, e é considerado o seu primeiro milagre. Em que pese Jesus ter dito a sua mãe que ainda não era a sua hora, ele não deixou de atender o pedido. Com isso, fica clara a importância dela como intercessora.
As palavras de Jesus na Cruz revelam que o Seu primeiro intento não é o de confiar a Mãe a João, mas de entregar o discípulo à Maria, atribuindo-Lhe uma nova missão materna. Como mãe e mestra dos primeiros Apóstolos ela é também mãe de todos nós, por pertencermos à família redimida de Cristo.
A mãe de Deus ou como melhor denominamos a Nossa Senhora possui mais de 1.100 títulos
Sabe-se da existência de um número expressivo de “Nossas Senhoras” com as mais diversas denominações: "Nossa Senhora Aparecida", "Nossa Senhora de Fátima", "Nossa Senhora de Lourdes", "Nossa Senhora de Guadalupe" e tantas outras, cujas denominações preencheriam páginas e páginas. São muitos nomes, mas dedicados a uma única pessoa: a Virgem, mãe de Deus.
Sendo a mãe de todos, Maria se faz aparecer nas mais diversas localidades e nas mais diversas situações, sendo homenageada com o título da localidade ou da devoção. Outras ainda recebem seus nomes conforme as necessidades do momento, como por exemplo, "Nossa Senhora Desatadora de Nós" (para a solução de problemas), e "Nossa Senhora do Bom Parto" (protetora das gestantes).
Muitos títulos dedicados a Nossa Senhora, são tidos como dogmáticos, por exemplo, "Nossa Senhora da Imaculada Conceição", assim denominada através de Bula assinada pelo Papa Pio IX, que declarou Maria sem a mancha do pecado original, ou até mesmo a sua condição de Virgem Maria, consagrada em 649, no Concílio de Latrão, instituindo e reconhecendo a sua virgindade perpétua.Portanto, todos esses títulos se referem a uma única Santa, Maria a mãe que deu à luz a Jesus de Nazaré, a Mãe de Deus, conforme dogmaticamente foi reconhecida, no III Concílio de Éfeso no ano 431.